quarta-feira, 12 de maio de 2010

Estenose da válvula aórtica e Insuficiência da valvula mitral !!




ESTENOSE MITRAL

Nomes alternativos: obstrução da válvula mitral Definição: É um distúrbio caracterizado pelo estreitamento ou obstrução da válvula mitral que impede a válvula de se abrir apropriadamente.

Causas, incidência e fatores de risco: A estenose mitral é um distúrbio da válvula cardíaca que afeta aproximadamente 2 em 10.000 pessoas. Os sintomas habitualmente se desenvolvem entre os 20 e 50 anos de idade. A estenose mitral ocorre mais comumente em pessoas que tiveram febre reumática, mas pode ser causada por qualquer distúrbio que provoque um estreitamento da válvula mitral. A estenose mitral congênita isolada é rara. Ela ocorre mais comumente com anormalidades cardíacas complexas.O estreitamento da válvula mitral obstrui o fluxo sangüíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Isso pode reduzir a quantidade de sangue que se dirige para o resto do corpo. O átrio aumenta, à medida que a pressão em seu interior aumenta, e o sangue pode refluir para os pulmões. Essas alterações resultam em edema pulmonar (líquido no tecido pulmonar). Os fatores de risco incluem uma história de febre reumática, derrame cerebralou outros distúrbios. Os sintomas podem iniciar-se com um episódio de fibrilação atrial ou podem ser desencadeados por uma gestação ou outro estresse a que o corpo é submetido, como uma infecção respiratória, endocardite e outros distúrbios cardíacos.

Estenose aórtica

Nomes alternativos:

estenose da válvula aórtica


Definição:

Estreitamento ou obstrução da válvula aórtica cardíaca, que passa a não abrir adequadamente, obstruindo o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta.


Causas, incidência e fatores de risco:

A estenose aórtica é causada por vários distúrbios. Uma delas é a febre reumática. Outras causas incluem a calcificação da válvula e anomalias congênitas. Pode haver antecedentes de doenças valvares, doença da artéria coronária ou sopro cardíaco.

A estenose aórtica afeta aproximadamente 5 em cada 10.000 pessoas. É mais comum em pessoas do sexo masculino. Os sintomas geralmente não se manifestam antes da meia-idade.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Aterosclerose e Angina !!






Aterosclerose

A aterosclerose é uma doença crônica-degenerativa que leva à obstrução das artérias (vasos que levam o sangue para os tecidos) pelo acúmulo de lípides (principalmente colesterol) em suas paredes. A aterosclerose pode causar danos a órgãos importantes ou até mesmo levar à morte. Tem início nos primeiros anos de vida, mas sua manifestação clínica geralmente ocorre no adulto.


O Que É Arteriosclerose?

A arteriosclerose é um tipo menos comum de doença vascular que afeta principalmente as camadas interna e média das paredes de pequenas artérias (arteríolas) musculares. Essa doença afeta principalmente indivíduos com hipertensão arterial

Em 1992, apenas nos Estados Unidos, ela foi responsável por quase 1 milhão de mortes – duas vezes mais que o câncer e dez vezes mais que acidentes. Apesar dos importantes avanços da medicina, a doença arterial coronariana (a qual é decorrente da aterosclerose e causa do infarto do miocárdio) e o acidente vascular cerebral aterosclerótico são responsáveis por mais mortes que todas as demais causas combinadas.

Causas

A aterosclerose começa quando os monócitos (um tipo de leucócito) migram da corrente sangüínea para a parede da artéria, transformando- se em células que acumulam materiais gordurosos. No decorrer do tempo, esses monócitos gordurosos acumulam-se e provocam um espessamento em forma de placas no revestimento interno da artéria. Cada área de espessamento (chamada placa aterosclerótica ou ateroma) está repleta de uma substância cuja aparência lembra a de um queijo (caseosa) e que é constituída por diversos materiais gordurosos, principalmente o colesterol, células musculares lisas e células do tecido conjuntivo.

Os ateromas podem localizar-se em artérias de médio e grande calibre, mas, geralmente, eles formam-se nos locais de ramificação das artérias, supostamente porque a turbulência constante nessas áreas lesa a parede arterial, tornando- a mais suscetível à formação do ateroma. As artérias afetadas por aterosclerose perdem sua elasticidade e, à medida que os ateromas crescem, tornam-se mais estreitas. Com o passar do tempo, os ateromas acumulam depósitos de cálcio, que podem tornar-se frágeis e romper.

O sangue então pode penetrar em um ateroma rompido, aumentando de tamanho e diminuindo ainda mais a luz arterial. O ateroma roto também pode liberar seu conteúdo gorduroso, dando início à formação de um coágulo sangüíneo (trombo). O coágulo pode diminuir ainda mais a luz da artéria ou mesmo obstruí-la, ou ele pode despregar-se e entrar na circulação onde ele produz uma oclusão (embolia).

Sintomas

Em geral, a aterosclerose não causa sintomas até haver produzido um estreitamento importante da artéria ou até provocar uma obstrução súbita.

Os sintomas dependem do local de desenvolvimento da aterosclerose. Como a aterosclerose estreita uma artéria de forma considerável, as áreas do corpo por ela supridas podem não receber uma quantidade suficiente de sangue, o qual transporta oxigênio para os tecidos. O primeiro sintoma de uma estenose arterial pode ser dor ou câimbras nos momentos em que o fluxo sangüíneo é insuficiente para satisfazer à demanda de oxigênio do corpo.

Por exemplo, durante a prática de exercícios, a pessoa sente dor torácica (angina) em decorrência da falta de oxigênio ao coração ou, ao caminhar, sente câimbras nas pernas (claudicação intermitente) decorrente da falta de oxigenação nas pernas. Em geral, esses sintomas desenvolvemse gradualmente, conforme a aterosclerose vai estreitando a artéria. Mas, quando uma obstrução ocorre de modo súbito – por exemplo, quando um coágulo sangüíneo se aloja em uma artéria –, os sintomas surgem repentinamente.

Quais são os sintomas da doença arterial coronariana?

O sintoma mais comum é a angina. Angina pode ser descrita como um desconforto, peso, pressão, dor, queimação, adormecimento, sensação de estar cheio ou aperto. Pode ser confundida com indigestão ou azia. A angina é normalmente sentida no peito, mas também pode ser sentida no ombro esquerdo, nos braços, no pescoço, nas costas ou na mandíbula. Outros sintomas que podem ocorrer são:

Falta de ar
Palpitação (batimentos cardíacos irregulares ou batimentos pulados)
Aceleração dos batimentos
Fraqueza ou vertigem
Náusea
Suadouro


'Aprenda a reconhecer seus sintomas e as situações que os causaram. Chame um médico se você começar a ter novos sintomas ou se eles se tornarem mais freqüentes ou severos. Se você ou alguém com quem você esteja experimentar um desconforto no peito, especialmente em conjunto com um ou dois dos sintomas listados acima, não espere mais do que cinco minutos para chamar uma ambulância ou ir ao pronto socorro.'

Se você tem angina e lhe foi prescrito nitroglicerina, chame seu médico ou alguém para te levar para a emergência se a dor persistir depois de você tomar duas doses (tomadas com cinco minutos de intervalo) ou depois de 15 minutos. Os atendentes do serviço de emergência podem dar a você uma aspirina para quebrar um possível coágulo, se você não tiver nenhuma restrição ao remédio. Isquemia e até um ataque do coração podem ocorrer sem nenhum sinal de alarme. Isso é chamado de isquemia silenciosa e é mais comum em pessoas com diabetes.

O que é angina?

Angina é dor ou desconforto no peito quando os músculos cardíacos não recebem sangue suficiente. Angina pode ser sentida como uma pressão ou aperto no peito. A dor também pode ocorrer nos ombros, braços, pescoço, mandíbula ou costas. Angina também pode ser sentida como uma indigestão. Angina é um sintoma de doença na artéria coronária, o tipo mais comum de doença cardíaca. A doença na artéria coronária acontece quando as placas acumulam-se nas artérias coronárias. Esse acumulo de placas é chamado arteriosclerose. À medida que as placas se acumulam, as artérias coronárias ficam estreitas e duras. O fluxo sanguíneo para o coração é diminuído, reduzindo o suprimento de oxigênio para o músculo cardíaco. Nem toda dor ou desconforto é angina, porém sempre deve sempre ser checada por um médico.

Tratamentos para angina

Os tratamentos para angina incluem mudanças no estilo de vida, medicamentos, procedimentos especiais e reabilitação cardíaca. Os objetivos principais do tratamento são:
* Reduzir a freqüência e severidade dos sintomas.
* Prevenir ou diminuir o risco de ataque cardíaco e morte.

Caso os sintomas sejam leves e não estejam piorando, os únicos tratamentos necessários são mudança no estilo de vida e medicamentos. Angina instável é uma condição de emergência que requer tratamento hospitalar.

Medicamentos para tratamento de angina

Nitratos são os medicamentos mais usados para tratar angina. Preparações de ação rápida são tomadas quando angina ocorre ou espera-se que ocorra. Nitratos relaxam e alargam os vasos sanguíneos, permitindo que mais sangue flua até o coração reduzindo o seu trabalho.

Nitroglicerina é o nitrato mais comumente usado para tratar angina. A nitroglicerina que dissolve abaixo da língua, ou entre a bochecha e gengiva, é usada para aliviar um episódio de angina. Nitroglicerina, em forma de pílula e adesivo para a pele, é usada para prevenir ataques de angina e age muito devagar para aliviar a dor durante um ataque.

Outros medicamentos usados para o tratamento de angina incluem:
* Beta bloqueadores que diminuem a freqüência cardíaca e abaixam a pressão sanguínea. Eles podem postergar ou prevenir um ataque de angina.
* Bloqueadores dos canais de cálcio relaxam os vasos sanguíneos de modo que mais sangue flua ao coração, reduzindo a dor da angina. Eles também diminuem a pressão sanguínea.
* Inibidores das enzimas conversoras da angiotensão (ACE em inglês) diminuem a pressão sanguínea e reduzem o esforço do coração. Eles também diminuem o risco de ataques cardíacos futuros e insuficiência cardíaca.

Pessoas com angina também podem usar:
* Medicamentos para diminuir os níveis de colesterol.
* Medicamentos para baixar a pressão sanguínea.
* Aspirina, clopidogrel e inibidores da glicoproteína IIb-IIIa.
* Anti-coagulantes.

Procedimentos especiais para tratamento da angina

Quando medicamentos e outros tratamentos não controlam angina, procedimentos especiais (invasivos) podem ser necessários. Dois procedimentos comumente usados são:
* Angioplastia. Esse procedimento abre artérias bloqueadas ou estreitadas.
* Cirurgia de ponte de safena. Esse procedimento usa artérias ou veias de outra área como um desvio pela artéria coronária bloqueada.

A angina pode ocorrer com:

• Trabalho ou exercícios físicos

• Depois da ingestão de uma grande refeição

• Em fumantes ou em pessoas que usam tabaco

• Em temperaturas muito quentes ou muito frias

• Fortes emoções ou eventos estressantes

• Sonhos muito ativos durante o sono

Sinais de angina

• Dor ou pressão no peito, braço, na mandíbula, nos ombros ou no pescoço,

que pode irradiar de um local para outro.

• Sensação de aperto, peso, compressão ou queimação

• Sudorese

• Falta de ar

• Náuseas

• Sensação de muito cansaço, tontura ou como se fosse desmaiar

Seu tratamento

Se apresentar sinais de angina, descanse e ligue para 911. Exames serão

realizados para saber se os sinais que você está apresentando estão sendo

causados por angina.

Faça um acompanhamento com seu médico para seguir um plano de

tratamento. Você pode precisar tomar algum medicamento. Seu médico

também poderá indicar uma dieta com pouca gordura e recomendar que você

comece a fazer exercícios.

As ações de enfermagem incluem as seguintes orientações

que devem ser prestadas ao portador de angina pectoris, bem

como a seus familiares, em nível ambulatorial ou durante a alta h

ospitalar:

! manter-se em repouso ao início da dor;

! participar de um programa diário de atividades físicas que não

produzam desconforto torácico, falta de ar e/ou fadiga

indevida;

! alternar as atividades diárias com períodos de repouso;

! fracionar as alimentações em menores porções e maior freqüência,

evitando esforço físico durante 2 horas após as

refeições;

! evitar ingestão excessiva de cafeína (café e bebidas com

cola), que pode fazer subir a freqüência cardíaca;

! não usar comprimidos para emagrecer, descongestionantes

nasais ou quaisquer outros medicamentos vendidos sem

prescrição médica e que podem aumentar os batimentos

cardíacos;

! evitar o fumo, o que eleva a freqüência cardíaca, a pressão

arterial e diminui os níveis sangüíneos de oxigênio;

! utilizar roupas adequadas às variações de temperatura;

! reorganizar os seus hábitos de vida, a fim de reduzir a freqüência

e a gravidade dos ataques de angina, bem como

prevenir-se de outras complicações.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Infarto !!!



O que é?

O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente.

Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação.

O infarto do miocárdio é a causa mais freqüente de morte nos Estados Unidos.

O infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e também produzindo um déficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído.

Sintomas:

- dor ou forte pressão no peito;
- dor no peito refletindo nos ombros, braço esquerdo (ou os dois) pescoço e maxilar;
- dor abdominal;
- suor, palidez, falta de ar, perda temporária de consciência, sensação de morte eminente;
- náuseas e vômitos.

Fatores de risco:

- histórico familiar de doença coronariana;
- idade (a partir dos 60 anos);
- colesterol alto;
- triglicérides elevado;
- hipertensão arterial;
- obesidade;
- diabetes;
- fumo;
- estresse;
- sedentarismo.

Quais são os fatores de risco associados ao infarto do miocárdio?
  • Colesterol alto
  • Sedentarismo
  • Tabagismo
  • Hipertensão arterial
  • Menopausa
  • Estresse
  • Excesso de peso
  • Diabetes mellitus
  • História familiar ou predisposisão genética
  • Idade
  • Alterações hemodinâmicas: hipertensão arterial, hipotensão, choque, mal-estar, etc.
Cuidados de Enfermagem:
  • - Repouso absoluto no leito evitando movimentos bruscos;
  • - Oxigenioterapia (Constante, umidificado)
  • - Verificar sinais vitais de 2 em 2 horas (observando alterações nos mesmos, arritmias ou choque cardiogênico);
  • - Controle hídrico rigoroso (evitar sobrecarga cardíaca);
  • - Prestar cuidados de higiene no leito;
  • - Administrar medicamentos prescritos;
  • - Manter ambiente tranqüilo;
  • - Orientar os familiares a evitarem conversas excessivas e assuntos desagradáveis;
  • - Oferecer dieta leve, hipossódica e hipolipédica;
  • - Orientar o paciente para a alta;
  • - Evitar alimentos ricos em carboidratos e gorduras, bebidas alcoólicas, fumo e café;
  • - Repouso relativo: nas 1º 8 -12 semanas, retomando gradativamente à vida normal;
  • - Manter a tranqüilidade emocional, equilíbrio entre sono, repouso e atividades física evitando excessos;
  • - Procurar o hospital se ocorrerem sintomas de recidiva;

Curiosidades

  • Nos homens a dor pré-cordial é o sintoma mais freqüente, já nas mulheres o cansaço e fadiga extrema são os sintomas mais encontrados.
  • Nas mulheres é mais freqüente sentir náuseas, dores no epigástrio, ou nas costas, pescoço ou queixo.
  • Muitas vezes, sintomas outros que não a dor, são sentidos já há muito tempo antes do infarto ocorrer.
  • A intensidade da dor do infarto varia muito de doente para doente. A dor não necessita ser intensa.
  • A dor geralmente irradia para o braço esquerdo, mas em 15% dos atingidos irradia para o braço direito.
  • Muitos sintomas de doença das coronárias são ignorados pelos pacientes e também pelos médicos. Existem infartos silenciosos, que são revelados ao eletrocardiograma ou outros exames por ocasião de exames rotineiros.
  • Exija do seu médico que investigue a causa de seus sintomas, principalmente se pertencer a um grupo de risco.
  • A parte do coração que necrosar, morrer, por ocasião de um infarto não é mais viável e não produzirá sintomas como dor. Logo, enquanto o doente sentir dor resta tecido cardíaco viável que pode se recuperar por si ou com tratamentos adequados. Quanto antes esse tecido doente for tratado, maiores as chances de ser recuperado.
  • Se isso acontecer, se notar uma ou mais de uma das manifestações acima, não espere, vá ou chame imediatamente um serviço de emergência.
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Coração Artificial!


Coração artificial inovador é revelado

Cientistas franceses revelaram um protótipo funcional de um coração artificial totalmente funcional que usa tecnologias de satélites e aviões e bate quase exatamente igual ao nosso.

O dispositivo poderá salvar milhões de vidas, pois bate quase exatamente como um coração real usando sensores eletrônicos para regular as batidas e o fluxo sanguíneo.




Olhe o nivel!!!




TAXAS ALTERADAS

Acima de 105 unidades/ml. "Costumam indicar isquemia", avalia Rogério Rabelo, assessor médico do laboratório Fleury, em São Paulo.

ZONA CINZENTA

Entre 85 unidades/ml e 105 unidades/ml. Ainda não se sabe como interpretar um resultado nessa faixa.

TAXAS NORMAIS

Até 85 unidades/ml. Esse dado, além de valores normais da enzima troponina, sem falar no baixo risco para males cardiovasculares, afastam a hipótese de isquemia como causa da dor no peito.